Declaração de Fé
A Igreja Cristã - Fé em Acção segue as seguintes convicções:
1. As Sagradas Escrituras
Deus inspirou de tal maneira os escritores dos originais de todos os livros que constituem o Velho e o Novo Testamentos, que as próprias palavras, nas formas por elas empregadas, transmitem com absoluta exactidão os pensamentos que Deus tinha por fim nos revelar, seja qual for o tema, estilo e a forma literária do livro ou do texto sagrado, e que essas Escrituras são regra única, suficiente e infalível de fé e de vida para o povo de Deus.
Ex. 20.1; Deut. 4.2; I Cor. 2.6-13; II Tim. 3.16; I Tess. 2.13; II Ped. 1.21
2. A Divindade
Há um só Deus infinito, que criou, contém e governa todas as coisas de tal modo que se cumpre todo o seu eterno decreto. E nada pode acontecer sem que seja a sua vontade. Deus subsiste eternamente, Pai, Filho e Espírito Santo, possuidores da mesma natureza, atributos e perfeição. Deus Pai é Aquele que enviou a Palavra e o Grande Arquitecto. O Filho é a Palavra feita carne e existe com o Pai desde o início. O Espírito Santo procede de ambos, o Pai e o Filho, Ele dá matéria à Palavra e é Eterno.
Deut. 4.35; Mat. 6.13-17; João. 1.1,14,18; 14.6; 15.26; 16.28; 17.5;
3. 0 Homem
Deus criou o homem à sua imagem, conforme a sua semelhança, mas pela transgressão e queda de Adão o pecado veio ao Mundo. Jesus Cristo o Filho de Deus se manifestou para desfazer as obras do diabo, deu a Sua Vida e derramou o Seu Sangue para redimir e restaurar o Homem com Deus.
Gen. 1.26-27; Sal. 32.1,2,5; Rom. 3.10,23; 5.12; 6.23; Col. 1.13,14; Efe. 2.13; 2.16,18; I João. 3.8
4. A Salvação e a Vida Eterna
A salvação é uma dádiva de Deus, por meio da fé pelo sacrifício expiatório de Jesus Cristo. Para receber a salvação o Homem deve crer na Obra de Cristo e fazer confissão pública de Jesus como seu Senhor e Salvador. Toda a pessoa que crer que Jesus pagou pelos seus pecados e O Receber como seu Senhor e Salvador será salvo e terá Vida Eterna com Deus. Ao arrepender-se o Homem nasce de novo, não da carne, mas do espírito.
Efe. 2.8; II Cor. 7.10; I João. 5.12; João. 3.3-5; Rom. 10.8-10; Heb. 9.23,24
5. Ordenanças da Igreja
O Baptismo e a Santa Ceia, conhecidos como Ordenanças, são de instituição divina, e têm por fim servir de sinal distintivo entre o povo de Deus e o povo do mundo, símbolo e selo das bênçãos, como meios de fortalecer nossa comunhão com Cristo e uns com os outros n'Ele, e de promover nossa Santificação. Não baptizamos bebés visto que o baptismo é um acto de fé, que cada pessoa terá de fazer por convicção pessoal e de livre vontade.
Mal. 28.19; Rom. 6.4; Col. 2.12; Act. 36-39; Mar. 16.16; João. 4.1; Efe. 4.5; I Ped. 3.21; I Cor. 11.2325;
6. Baptismo no Espírito Santo
O Baptismo no Espírito Santo e no Fogo é uma dádiva de Deus, como prometido pelo Senhor Jesus Cristo a todos os crentes da nova dispensação, e é recebido subsequentemente ao novo nascimento. Esta experiência está acompanhada pela evidência de falar novas línguas, enquanto que o Espírito Santo dá o Seu consentimento.
Mat. 3.1 1; João. 14.16- 17; Act. 2.38-39; 19.1-7; 2.4; 1.8
7. Cura Divina
Jesus levou na cruz todas as doenças e enfermidades, e é da vontade de Deus curar todas as pessoas hoje e sempre. A semente da cura é a palavra divina. Mas esta cura é apenas um benefício de todo aquele que acredita, segue e medita na palavra de Deus. A cura divina manifesta-se por meio da oração da fé, imposição de mãos ou por meio dos dons do Espírito Santo em movimento, esta foi providenciada por Cristo.
Rom. 2.1 1; Marc. 4.14; 16.18; Tiag. 5.14-25; Isa. 53.4,5; Salm. 103.3; 107.20; I Ped. 2.24
8. Bençãos Materiais
Devemos honrar a Deus com dízimos e ofertas, porque Jesus se fez pobre para que pudéssemos ser prósperos em todas as áreas da nossa vida. Deus dá-nos bênçãos materiais pela fidelidade à Sua palavra.
Mal. 3.1-12; II Cor. 8.9; Prov 3.9-10; Luc. 6.38; II Cor. 9.6-11
9. A Igreja de Cristo
É o dever de todas as igrejas locais e de cada crente em particular, esforçarem-se por fazer discípulos em todas as nações e proclamarem a toda a criatura a grande salvação de Deus. Mas também é o dever de todo o cristão servir a Deus em boa mordomia, promover a paz entre todos os homens e a cooperação entre as igrejas e os irmãos, tendo em vista a concretização dos grandes objectivos do Reino de Deus.
10. A Ressurreição dos justos e a segunda vinda de Jesus
Ao soar a Trombeta de Deus, os que morreram em Cristo de todos os tempos ressuscitarão, e depois aqueles que estiverem vivos serão transformados de corpo mortal em corpo glorioso e eterno e serão arrebatados ao encontro do Senhor Jesus Cristo nos ares e viveremos para sempre com o Senhor. Assim como Jesus subiu para o Céu, Ele voltará a descer com os seus santos, não como O Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo, mas como Rei dos Reis, Senhor dos Senhores para em conjunto com os seus santos Reinar, estes serão sacerdotes de Deus e de Cristo e Reinarão juntos por mil anos. O diabo será amarrado por mil anos e depois será solto para ser definitivamente julgado e condenado com todos os que o serviram.
I Tess. 4.13-18; Apoc. 20.6; Mat. 24.29-31; Act. 1.11
11. Juízo final e a recompensa eterna
Aqueles que morreram fisicamente em seus pecados sem aceitar Jesus como seu Salvador, estarão eternamente perdidos e serão julgados pelas suas obras más, e condenados no lago de fogo e enxofre junto com o diabo e os seus demónios. Não terão mais oportunidade de ouvir a boa nova da salvação, o Evangelho para arrependimento. Este castigo é eterno, assim como a duração da alegria e do êxtase de paz para os Justos que estão na presença de Deus.
Heb. 9.27; Apoc. 19.20; 21.8; 21.1-4; II Cor. 5.10; Mat. 25.31-46